Mas ... existiu mais qualidade (sem chegar aos níveis desejados por adeptos e jogadores), todos jogaram com alma, o publico esteve com a equipa, mas faltou sorte, um pouco mais de tranquilidade a todos, mas sobretudo a Caicedo, que no último minuto atirou a bola ao poste quando estava completamente isolado perante o GR do Marítimo.
Porque repeti tanto o mas?
Não foi por acaso. O "mas" representa aquele factor que por vezes muda todas as faces de um problema.
É verdade que as opções do treinador podem ser discutidas, o nível de empenhamento dos jogadores, o valor dos reforços adquiridos e o que acrescentam à equipa, a forma como a comunicação social acompanha o SCP, bem como a estrutura da SAD e até o apoio dos sócios neste principio de época. Tudo isto, ou um pouco de cada, fez com que o SCP esteja onde está.
A verdade é que a sorte que acompanha "o campeão" não está connosco. E não está porquê?
Porque a "estrelinha" também se conquista! Trabalha-se para a ter e o SCP não trabalhou para a ter. E não é de agora, é um problema de estrutura, é um problema que se enraizou no clube na travessia dos 18 anos sem conquistar nada. E ao conquistar-mos 2 campeonatos em 3 anos, pensámos que estava tudo bem. Não estava e não está.
Deixo só uma pergunta no ar.
Porque foi Duque empurrado para fora do clube? (Ele que esteve ligado aos 2 campeonatos ganhos, o 1º directamente e no 2º deixando a papinha toda feita...)
Será que a sua 1ª opção era ter bons jogadores em detrimento do pagamento certinho à banca???
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